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Tó Palermo

THE MOODY BLUES e o Rock Clássico

Durante toda a minha vida identifiquei a música “Nights in White Satin” com alguns momentos marcantes da minha adolescência, fosse as matinés na Giovanni ou no Ondas, em Monte Gordo ou as festas na cave da avó dos meus amigos João e Chico Reis. Esta música, assim como o “Love Hurts” dos Nazareth ou o Child in Time” dos Deep Purple entre muitas outras estavam sempre presentes naquele momento especial da festa e esperado por todos...Os Slows!

Os Slows, nas festas nos finais dos anos 70, princípio dos 80 eram apoteóticos, porque era o grande momento de dançar agarrados às meninas/amigas que nos interessavam na altura. Quanto mais românticas e longas as músicas fossem, mais encarecidamente podíamos mostrar os nossos dotes de “dançar sem sair do sítio” (entre outros claro). Assim quando hoje ouço os Moody Blues, rápidamente as minhas memórias transportam-me até aqueles tempos livres de preocupações e cheios de sonhos e esperanças, algo que passou há muito e que não mais virá voltar.


The Moody Blues, banda britânica de rock formada em Birmingham, West Midlands, Inglaterra, no ano de 1964 e creditada como sendo uma das pioneiras de um sub-género, agora conhecido como art rock ou classical rock, onde se mistura música pop/rock e música e clássica. Os membros originais dos Moody foram no seu início, Mike Pinder , Ray Thomas, Graeme Edge, Denny Laine (nome original Brian Hines) e Clint Warwick (nome original Clinton Eccles). Os membros posteriores que substituiram outros os anos 70, foram o Justin Hayward, John Lodge e o teclista suiço Patrick Moraz. Embora mais conhecido por sua música psicadélica e letras grandiosas, os Moody Blues começaram por ser uma banda de rhythm and blues fazendo parte da famosa da Invasão Britânica com o hit single “Go Now” (1964). Depois de uma mudança de alguins membros da banda, incluindo a saída de Laine (que mais tarde se juntou a Paul McCartney nos Wings) e a adição de Hayward e Lodge, o grupo lançou o seu grande êxito Days of Future Passed (lançado na Grã-Bretanha no final de 1967 e nos Estados Unidos em início de 1968). Um dos primeiros concept album de sucesso, que veio a marcar um ponto de viragem no desenvolvimento do rock clássico (um conjunto de músicos que se intitulava London Festival Orchestra apoiou a banda durante este processo) e rendeu dois êxitos, “Tuesday Afternoon” e o super famoso “Nights in White Satin”, ”Em In Search of the Lost Chord (1968), a banda trocou a orquestra pelo Mellotron, um teclado eletrónico que reproduz sons de orquestra. Os Moody Blues continuaram a usar instrumentos eletrónicos nos álbuns seguintes onde obtiveram uma série de singles de sucesso, embora, ironicamente, quando Long Distance Voyager (1981) e The Present (1983) surgiram, a originalidade de seus esforços foi obscurecida pelo próprio sucesso, o que veio a ajudar a tornar os sintetizadores e a filosofia da banda parte do mainstream do rock. O seu rico som sinfónico veio a influenciar grupos como os Yes, Genesis, Electric Light Orchestra e King Crimson.

The Moody Blues foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 2018.








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