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O Southern Rock & Blues dos CCR

  • Tó Palermo
  • 4 de abr. de 2019
  • 3 min de leitura

Existia aqui em Vila Real de Santo António, perto da Avenida, uma loja de electrodomésticos chamada a casa Philips do Sr. Dias, pai de um amigo que era o Victor Dias. Nesta loja comprei um LP de uma banda que nem conhecia, mas que tinha lido numa revista espanhola, que faziam um Rock fantástico e arrasador. Assim decidi arriscar ( os LP’s naquela época não eram baratos) e com 13 anos lá fui comprar um LP dos CRR a ver no que é que dava. O LP chamava-se Bayou Country (ainda hoje o tenho) e nele descobri uma música que imediatamente me fez ficar fã desta banda. A música “Proud Mary” foi durante muito tempo um êxito estrondoso nas Charts Americanas e ainda hoje é interpretada por inúmeras bandas por todo o mundo. Inclusive a minha banda interpretou esta música por diversas vezes no passado.


Creedence Clearwater Revival, banda de rock americana que foi imensamente popular no final dos anos 60 início dos 70. Muitas vezes apelidada por críticos da época como a banda que apenas fazia singles, os Creedence Clearwater Revival provaram mais tarde ser mestre nos “concept” álbuns que bateram records de vendas.

Os membros, John Fogerty e seu irmão Tom Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford uniram forças em 1959 na povoação de El Cerrito, Califórnia, um subúrbio na área da Baía de São Francisco, e depois de alcançarem um relativo sucesso sob os nomes de Blue Velvets e os Golliwogs, mudaram finalmente para Creedence Clearwater Revival em 1967, com John Fogerty como vocalista, guitarrista e único compositor da banda e aí sim, a banda deu o grande salto.

Em 1968 a música Suzie Q, que era de Dale Hawkins trouxe o primeiro Disco de Ouro alcançando o número 11 nas Listas de êxitos norte-americanas. Essa modesta estreia mal insinuou o poder de seu álbum seguinte, Bayou Country (1969), no qual John Fogerty interpretou com a sua crua voz, inspirada no som do Southern Rock e do Blues, demonstrou o seu perfeito domínio do Rock com "Proud Mary", uma jornada mítica ao longo da imaginação do rio Mississippi de Fogerty, um sucesso instantâneo a nível internacional.

Os “tours” constantes estabeleceram os Creedence como um dos mais emocionantes shows ao vivo da época, quando Fogerty escreveu uma série de singles de sucesso como “Bad Moon Rising” (1969) e “Who´ll Stop the Rain” (1970) onde evocaram a Guerra do Vietnam e a discórdia civil sem se referir explicitamente a esses eventos.

Desde o início de 1969 até o final de 1970, Creedence dominou as Listas Rock americanas. Os seus outros álbuns desse período - Green River (1969), Willy e Poorboys (1969) e Cosmo's Factory (1970) - lançaram mais sucessos como “Green River”, “Down on the Corner”, “Up Around the Bend” ou”Travelin 'Band "(1970).

Tom Fogerty deixou a banda em 1971 quando “Have You Ever Seen the Rain?” subiu as os Top List daquele ano. Cook e Clifford exigiram maior destaque na banda, resultando no album Mardi Gras (1972), que foi dominado pelas suas canções. O fracasso crítico e comercial deste disco levou ao fim da banda no final dnaquele ano.

Ao contrário de muitos artistas dos anos 60, os Creedence nunca tentaram voltar a reunir-se. Tom Fogerty seguiu uma carreira solo até a sua morte. Cook e Clifford trabalharam como secção rítmica acompanhando vários artistas antes de formarem uma versão dos CCR com outros músicos para fazerem um “Tour”em 1995. A carreira solo de John Fogerty foi marcada por batalhas legais sobre royalties e por longos intervalos entre edição de álbuns; no entanto, ele triunfou em 1997 como vencedor de um Grammy com Blue Moon Swamp.

Os Creedence Clearwater Revival foram induzidos no Hall da Fama do Rock and Roll em 1993.







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